Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Instantâneo

Abandonei a navegação em alto-mar
para me entranhar aos fundos de mim
e me cabotar pelas margens esquivas
sem outro rumo que o desejo de
encontrar
na tela fiel que se expõe nos olhos dele,
numa esplanada qualquer, no interior,
ateados no sol carnal do fim da tarde,
o meu sorriso.