Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os ollos del

De entre todas as belezas tristes
pódeme a da humidade luminosa,
que desde o fundo do retrato escuro
roubado ao lusco-fusco clandestino
da delicadeza
me contempla expectante,
desafiándome a ondas de tenruras imposibles
sobre a pel novísima das cicatrices.

Sem comentários: