Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Num instante

Nunca me senti maior do que nesse instante,
contemplando-te desde a pequenez pasmada
do meu corpo.

Nunca ninguém me fizera grande assim,
enorme: bastou que me oferecesses um poema
que continha o universo.

Fui a imensidade durante um segundo imenso.

Depois veio a vertigem: pernas a tremer,
cabeça às voltas, olhar desmaiado...
Caí a terra.

Num instante.

2 comentários:

Capuxa disse...

tão lindo!!

beijinho

Maria disse...

Obrigada, Xaninha.