Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Exânime

O meu corpo é
um roupão molhado,
encharcado,
pesado e lento,
pálido e frio,
a que nada,
nem a música das palavras
com que tentas aquece-lo,
eleva.

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