Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

terça-feira, 5 de maio de 2009

A consciência

Bem sei... mas
sem lhe querer tirar beleza à imagem e mesmo assim tirando-lha
inevitavelmente,
a espinha,
a que a mim me fere,
reside na boca do estômago e é de ferro, de ferro
enferrujado.

No que diz respeito à fatura, vou-a pagando em incómodos prazos
e na morte do pássaro
liberado.

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