Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Para quê?

Das minhas muitas desistências últimas
há uma que desprocura razões,
quer-se dizer, interroga-se sem aguardar resposta
sobre benefícios e vantagens,
propósitos e emendas
de companhias e solidões várias.

À pergunta pensada com ânimo de não ofender
a mão estendida e a porta aberta
substitui-a o pretexto físico formulado,
que é cansaço de fora,
mas de dentro é fastio.

A retórica tem assim estas inutilidades.

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