Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 16 de maio de 2009

Cativério

A cidade que me abriga tem por nome
todas as letras do alfabeto
para lhe eu cantar soletrando a melodia
na ribeira sobre o fundo
dum bramido indiferente
à aragem macia
que me embala enquanto
estendo o corpo sobre a pedra
côncava e ávida do calor
que emana o meu alento
ao mussitar
o nome da cidade que me envolve.

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