Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 15 de agosto de 2009

Ausência sentida

Morreu a noite
e ficou
o crepúsculo incandescente suspendido.
Nunca virou palavra incorruptível:
bugias, lâmpadas e faróis,
lanternas e olhos —os teus— acessos,
inconsequentes brilhavam:
nenhum rumo me marcando.

No céu ausentaram-se as estrelas,
tanto mais a minha, longínqua terra
das originais saudades: dor.

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