Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 15 de agosto de 2009

Despírito

para acumular dores
o mais das vezes
bastou um desamor.
"Que sabes tu do eco do silêncio?". Há prendisajens com o xão. Ondjaki


Como quem ama
abro a porta e saio ao encontro
da luz.
A luz? Qual quê?
É só ruído.

Trevas, agonia, desalmamento.

O dia não vai ser já nunca nunca
algum dia.

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