Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Momento

De frente é a escuridão,
a nada às costas,
tu tocando ai,
cordas, cordas, cordas, ar vibrando,
eu aqui escutando,
a voz, a voz, a voz, ar vibrando,
entrelaçando-me na imensidão do som,
uma rajada de dor que surde para sumir
entre as tuas mãos.

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