Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 6 de junho de 2009

Inquilinismo

Entras pelo meu cérebro
como se fosse território teu.
Centrifuga-se o mundo,
e enquanto eu minguo,
vais-te tu crescendo em mim fátuo,
senhorio, mandante,
reclamador das rendas e subserviências
toditas.

Aviso:
Esta-se a ver que um dia rebento
e onde eu fui gente
ficas tu intempérico desavolumado.

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