Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Enlevo tóxico

A frescura dum dedo contra os lábios
no corpo dolorido
aliviando
um único ponto em que o prazer se concentra,
ai o prazer único de não sentir dor num ponto!

Se me diluísse agora no ar
seria a êxtase fatal:
tu respirando-me,
envenenado...

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