Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Náufraga

O tempo fugindo...
Na hora das estrelas
todos os relógios marcavam a hora certa,
que era nenhuma:
a do navegar imparável,
a dos contínuos instantes.

E eu em estática inércia,
escutando o seu zoar de velas despregadas
sem aborda-lo.

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