Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

terça-feira, 14 de julho de 2009

Desmodus rotundus

Corre, vá lá,
procura, rápido, um pretexto para a desistência
e foge.
Amortalha-te no manto da invisibilidade
(Definir estado aqui já!),
antes que o bicho te ferre as ânsias...
(Ai!)
para logo a seguir sair de fininho,
borboletador, borboletando
magnífico,
(Oh...!)
a pingar
ping-ping-ping... ping-ping...
as quase sempre derradeiras gotas de sangue
tuas.

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