Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Túrbido sangue

Non paga a pena remoer
nos imposibles.
Píngame o corazón tinta e
nin sequera é vermella,
só cinza a toldar as bágoas
que flúen latexando
polas corgas que labrou
a tenrura
inventada.

2 comentários:

Alma disse...

Belo. Para mim um alicerce.

Sun Iou Miou disse...

Alicerces destes, Alma, não fazem casa para morar.

(Obrigada pela leitura.)