Corrosão é resultado do veneno
do corpo à intempérie impregnado numa
tela de bondadezinhas,
essas que destilam
vampiros mascarados de beija-flores,
sangue encardido nos dentes,
fétido e frio o alento.
Apaguem-se os vestígios de vómito
e adormeça-se no embalo
dum andamento sinfónico,
poco allegretto, como quem diz,
agora sim, eternidade.
Memoria
Há 4 anos