Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tormento

está o potro aprontado

deito-me nele
de braços e pernas
vontade e memória
entregues
aos quatro pontos-sentidos cardinais
da irracionalidade
baralhados

fui
vim.......................................estou
sou

no desmembramento constante


nem de nem para
nem onde nem quem








nada ou ninguém

ninguém e nada

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