Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Presente

Está um silêncio feroz no computador
que me tolhe.

Mas um dia destes,
eu digo-te,
vamos renascer juntos nas pétalas e espinhos
de rosas não cortadas.

Porque

continua a tua língua viva em mim
e o teu riso:
nos lábios,
nos dedos,
nos dias
e noites,
nos segundos todos,
na pele da memória
ocupando-me.

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