Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sou eu a minha cela

Sou eu a minha cela e tenho
no lugar de pele grades,
vidraças coma aço
inoxidável no olhar e nas unhas,
na boca sou tudo silêncios mentidos
entre dentes que resguardam
de ternuras alheias a frieza
com que me não despeço,
de que me não dispo.