Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Paleontologia do porvir

Nutrido e erigido à sombra dum texto da Pau

Sobram só quartos vazios
na alma cheia de nuvens
e um corpo
que esfarela
na noite e no dia
se extingue
como animal pré-histórico, contorcendo
a agonia
dos passos pelas areias movediças
que o devoram.