Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

sábado, 31 de julho de 2010

Cair contigo

Digo-te hoje e aqui que vou saltar da falésia
e contigo
se me segurares a mão no fio frágil e (in)tenso
dum sussurro.

Digo-te e mais te digo que vou trancar os medos
ao mistério
sem sopesar distâncias ou fundos
cataclismos.

Digo-te e ainda digo que na descida ao incógnito
brutal do abraço
não hei de empenhar na bússola um grau que seja
do alento

de que te digo preciso para cair contigo.