Tudo depois da poesia é uma merda.
Ademar Santos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Dos versos que voam

em 9 de Dezembro de 2010

Não há meios-paraísos
nem neve de que dias se façam:
inventam-se para isso versos
que como os passos também
dum tango à deux se dançam,
entrançados
no abandono os braços
que levam sem levar
num pacto de entrega
até ao fim da melodia.

Depois o verso é livre,
pássaro-tu.